PCDF deflagra segunda fase da Operação Suor Sagrado e desmantela esquema milionário de golpes e lavagem de dinheiro

Por: Jornalista Kelven Andrade

Nesta terça-feira (13/8), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 35ª Delegacia de Polícia, deu início à segunda fase da Operação Suor Sagrado, com o objetivo de desarticular um complexo esquema criminoso que movimentou milhões de reais por meio de golpes e lavagem de dinheiro. A operação, que começou em abril deste ano, já havia resultado na prisão de quatro estelionatários em sua primeira fase.

Nesta nova etapa, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão em diferentes endereços do Distrito Federal. A ação visou a apreensão de bens adquiridos com o dinheiro proveniente das atividades ilícitas do grupo.

De acordo com as investigações da PCDF, o grupo criminoso utilizava esquemas sofisticados para enganar as vítimas e obter grandes quantias de dinheiro. Nesta fase da operação, o foco principal foi desmantelar a estrutura financeira da quadrilha, que utilizava o dinheiro obtido por meio dos golpes para adquirir eletrônicos de procedência ilícita.

Os eletrônicos, comprados com o dinheiro sujo, eram vendidos no mercado negro, permitindo que o grupo lavasse o dinheiro obtido de forma ilegal. Além dos integrantes diretos do esquema, os fornecedores desses produtos também estão sob investigação, sendo suspeitos de participação no processo de lavagem de dinheiro.

“A investigação demonstrou que o grupo criminoso tinha uma estrutura complexa e atuava de forma organizada. A segunda fase da operação teve como objetivo desmantelar essa estrutura e recuperar os bens adquiridos com o produto do crime. Alguns dos alvos são parte de um esquema maior de descaminho e contrabando, que já remeteu mais de um bilhão de reais para o exterior, por meio da aquisição de eletrônicos ilegais,” destacou o delegado-chefe da 35ª DP, Ricardo Viana.

Com o avanço das investigações, a PCDF busca não apenas punir os responsáveis, mas também enfraquecer a rede de apoio que sustenta essas atividades ilícitas, contribuindo para a segurança financeira e social do Distrito Federal.

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